quarta-feira, 24 de novembro de 2010

POR MIM...SEJAM FELIZES!!!!!

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Este é o regalo mais precioso que, porventura, recebi até hoje!
Foi-me oferecido pelo meu querido amigo Disancor, do blog "Cachos de Vida".
É com ele que desejo terminar a minha passagem pela blogosfera.
Para todos quantos desconhecem o que está escrito na imagem, dir-vos-ei que se trata de um Hayku que consiste num poema breve de três versos de cinco, sete e cinco sílabas respectivamente. É uma das formas de poesia tradicional japonesas e a sua temática está relacionada com a Natureza.

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sábado, 20 de novembro de 2010

SER POETA....


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Não me considero, nem de perto nem de longe, uma poetisa. Apesar disso, aventuro-me de quando em vez, a debitar uns mal-amanhados versos.
Adoro poesia desde que me conheço por gente! Por isso, e quando publico poesia com valor, recorro muitas vezes ao talento alheio. Contudo, preocupo-me, sempre, em dar os devidos créditos ao seu autor. Nada mais justo, mais natural e mais legítimo...

Como escreveu Florbela Espanca:

“Ser poeta é ser mais alto, é ser maior…”
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A Un Amigo

Tiene la mirada perdida,
sus ojos miran y no ven
porque acaso su mente dormida,
se quedó en un rincón detenida
cual viajero que pierde su tren.
Y la luz que en sus ojos brilló
reflejando el amor que sentia,
una noche el destino apagó
cuando roto en el suelo quedo
com su mente perdida y vacia.
Y hoy vive en su mundo sin pena ni gloria,
no llora ni ríe ni expresa dolor;
no sabe de amores, porque su memoria,
se borró una noche de amargo dolor.
Él, que tenía la luz
brillando en sus ojos,
hoy es tan solo una cruz
que su madre venera de hinojos.
Él que entregaba su amor sin condiciones,
se quedó sumido en sopor
sin llorar, sin sentir emociones.
No siente en la vida ni pena ni gloria,
no llora no ríe ni expresa dolor,
no sabe de amores porque su memoria
se borró una noche y se llevó su amor.
Acaso en su mente dormida
flotando, mirando sin ver,
siga estando su amor a la vida
Y quizás un buen dia decida
Despertar de ese sueño... y volver.
Poema de Juan Francisco Bravo Real.
Transcrito do seu livro de poesia:
"Entre Renglones"
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terça-feira, 16 de novembro de 2010

TERRA DA MINHA INFÂNCIA.

Jardim Público da Cidade de Serpa
minha Terra Natal.
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Fidelidade
De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei-de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Soneto de Vinícios de Moraes

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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

VIVA A VIDA......

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Depois de ter recebido tantas e tão carinhosas manifestações de ânimo, que tanto me enterneceram e sendo este momento de alegria, celebração e festa, não posso, não quero e nem devo, continuar mais tempo com um post tão desanimador.
Não me considero uma pessoa que tenha uma atitude pessimista em relação à vida, contudo, tenho os meus momentos de baixo astral e, como sempre me deixo levar pelos meus sentimentos, de vez em quando lá vem uma postagem mais tristonha.
Parafraseando um amigo recente, mas que já conquistou um lugar, insubstituível, no meu coração, termino esta introdução dizendo:
"E sem olhar para trás.... sigo o meu caminho!!"
Afinal, quem tem netos lindos, filhos maravilhosos, inclúo genro e nora, saúde e amigos sinceros, só tem motivos para ser feliz!
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Posto isto, quero dedicar este post à Família Ferreira da Casa do Rau, meus queridos amigos Ná, José e Pedro, que estão a viver momentos de grande felicidade, que eu compartilho com muita alegria.
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SER FELIZ

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver
Apesar de todos os desafios,
Incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas
E tornar-se o autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si,
Mas ser capaz de encontrar um oásis
No recôndito da sua alma.


É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um “NÃO”.
É ter segurança para receber uma crítica,
Mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo-as todas, um dia vou
Construir um castelo...

Poema de Fernando Pessoa
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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

SEXTO SENTIDO.


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Intuição


Pressinto próximo o final.
Cada vez mais próximo
Em cada segundo que passa.
É instinto, porque não é evidente
A causa desta sensação que sinto
Bem dentro do meu coração.
Observo tudo, não avisto sinal
De que algo esteja mal.
Mas eu sinto, insisto que pressinto
Que é instinto de animal.
Fêmea, que adivinha
Quando algo se avizinha
Para a magoar.
Instinto felino
Pronta para avançar
Para lutar, para não sofrer.
Para não chorar.
Para não morrer
Por te perder...
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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

O PODER DA VERDADE.

I
Imagem recolhida da NET
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"A Força da Verdade"

"Nada acontece por acaso. Nem no exterior nem em nós mesmos. Quando estamos em vias de compreender o efeito que os nossos sentimentos e os nossos pensamentos produzem no mundo à nossa volta, surgem reconhecimentos cada vez mais profundos e questões sobre nós próprios e sobre a nossa vida.

Por exemplo, se a nossa vida for determinada por pensamentos e por sentimentos, quem ou o que é que determina os nossos pensamentos e sentimentos? Precisamente o que é que zela para que nós nos sintamos bem ou mal? Para que sintamos medo ou felicidade? Para que duvidemos ou confiemos, aguentemos ou desistamos? Para que pensemos muito ou tenhamos calma interior? E precisamente o que é que dá origem à forma como encaramos as pessoas e os acontecimentos na nossa vida? O que nos faz amar ou impede de o fazer?

A grande variedade de sentimentos e de pensamentos que vivenciamos todos os dias faz parte do nosso sistema maravilhoso, bem afinado, enquanto seres humanos. Neste sistema, é a conjugação de forças muito precisas que determina tudo o que vivenciamos. Se não reconhecermos estas forças ou não as tomarmos em consideração, elas actuarão por si só. Então, produzirão muitas vezes o efeito de véus que encobrem o nosso consciente e determinam o que vimos e o que não vimos, o que sentimos exactamente e quando o sentimos, como reagimos a isso e, em última instância, até o que pensamos e a que conclusão chegamos ou não chegamos.

Mal tomamos consciência das forças, estas deixam de poder simplesmente determinar arbitrariamente o que acontece dentro de nós e o que irradiamos e o que atraímos. Então, tudo se ordena como por si só e a calma e a clareza regressam. Assim, surge um espaço para aquilo que nós próprios somos realmente, para os nossos desejos e para os objectivos da nossa vida – e, sobretudo, para o amor com os outros e para connosco.

Para vivenciarmos isto, não temos de mudar. Não temos de aprender nem de fazer nada. Não temos de praticar, de desejar nem de “reparar” alguma outra coisa. Nem sequer temos de nos esforçar. Precisamente no momento em que compreendemos inteiramente algo sobre nós próprios e sobre a nossa vida, numa determinada área, surge uma alteração. A verdadeira clarividência produz uma alteração fundamental da nossa capacidade de ver a verdade.

E porque os nossos pensamentos e sentimentos são o que irradiamos, iremos ter imediatamente um poder de atracção diferente sobre pessoas e acontecimentos.
Este conhecimento sobre a relação efectiva entre os acontecimentos internos e externos da vida, para que, por ignorância, não estejamos sempre a prosseguir tudo do mesmo modo ou a bloquear tudo, é o "Poder da Verdade”.

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Prefácio de um livro do escritor Ruediger Schache, cujo título omito
para não publicitar.
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Espero que a sua leitura lhes agrade e seja, de alguma forma, proveitosa.
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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

AMIZADE

AMIGOS
Os amigos amei…
Despida de ternura fatigada;
uns iam, outros vinham,
a nenhum perguntava porque partia,
porque ficava;
era pouco o que tinha,
pouco o que dava,
mas também só queria
partilhar a sede de alegria,
por mais amarga.

Poema de Eugénio de Andrade
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