terça-feira, 30 de setembro de 2014

Apetecia-me Ficar Assim: 'Esperando à Janela'..!

 

Eu, Tu, Eles,  é um filme brasileiro de 2000, dirigido por Andrucha Waddington e roteiro de Elena Soarez.  A música é de Gilberto Gil.
A ideia para o filme partiu de uma reportagem publicada num jornal brasileiro, que falava de uma mulher que vivia com três maridos.
O filme foi selecionado para participar da mostra Um Certo Olhar, do Festival de Cannes.

Fonte: Wikipédia  
 
 
 
 

Gilberto Gil adaptou passagens do filme e fez este vídeo, onde a sua bela voz faz realçar os animados acordes da música sertaneja.

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Adenda: Como o amigo Rogério G. Pereira pensou que me viria encontrar à janela, qual Carochinha, à espera do Vitorino, aqui deixo a melodiosa e sempre bonita canção, como prova da minha amizade e dedicação! E do seu desejo, nasceu a vontade da Menina que se pôs à janela!:-)

 
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segunda-feira, 29 de setembro de 2014

O Coração Tem Razões...


Camilo Castelo Branco abraçado a Ana Plácido.
Obra do escultor Francisco Simões, situada em frente à antiga Cadeia da Relação do Porto,
no Campo Mártires da Pátria, rebaptizado como Largo Amor de Perdição
em homenagem ao escritor.
    
( Imagem da Net)
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Vai sempre avante a paixão
Buscando seu doce fim
Os amantes são assim:
    Todos fogem à razão.
 
 Manuel Maria Barbosa du Bocage
 
( Desbocado, sarcástico, obsceno? Nada disso...ou não só e apenas isso! Barbosa du Bocage também possuía a sua faceta romântica e sensível! Nunca se deixem enganar pelas aparências! ) :)     

 
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domingo, 28 de setembro de 2014

"E Deus Criou a Mulher"...

 


...considerada pela França como Património Nacional...
 
...que completa hoje 80 anos...
 
 
 
 
 

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Estou Consternada!


 
Pensava eu que comigo a razão fosse a mesma, mas descobri, da pior maneira possível, que não tenho acumulada informação suficiente!
Então, o que terei eu de diferente?
 Os sintomas são os mesmos, as causas é que devem ser diferentes.
 
Alguém  sabe dizer-me  porquê? A Mafalda foi a culpada... Deixou-me arrasada!
Isto não é um enigma, mas que é um mistério, lá isso é!
Vale que quem tem amigos, não morre estúpido.:) 
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Desejo-vos um feliz fim-de-semana.
 
 

terça-feira, 23 de setembro de 2014

"Canção de Outono"

Imagem da Net
 

Perdoa-me, folha seca
 Não posso cuidar de ti
 Vim para amar neste mundo
 E até do amor me perdi.

 De que serviu tecer flores
 Pelas areias do chão
 Se havia gente dormindo
 Sobre o próprio coração?

  E não pude levantá-la
 Choro pelo que não fiz
 E pela minha fraqueza
 É que sou triste e infeliz

Perdoa-me, folha seca
 Meus olhos sem força estão
 Velando e rogando aqueles
 Que não se levantarão...

 Tu és a folha de outono
Voante pelo jardim
 Deixo-te a minha saudade
- A melhor parte de mim


 Certa de que tudo é vão
 Que tudo é menos que o vento
 Menos que as folhas do chão...
 
 
Cecília Meireles. 

 
 
Para que o romantismo outonal não se perca, com a chuva e o vento,
 vamos dançando o Tango!
 
 
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domingo, 21 de setembro de 2014

"Amigos, eu adorei falar com vocês"!!:))




O dia de ontem ( 20/09/2014) e o encontro, inesquecível,  entre mim e os amigos  AFRODITE, a Gábi, a Maria Araújo, e o Rui Espírito Santo,  fizeram-me lembrar deste vídeo e da deliciosa conversa telefónica, entre esta menina e uma sua amiga 'do peito', a quem no final diz a frase que deu origem ao título do meu post.

Pois, meus Amigos, também eu adorei falar convosco e ter tido o imenso prazer de rever o Rui e a AFRODITE e conhecer pessoalmente a Gábi e a Maria, para além de outros amigos que não vou nomear porque não fazem parte da blogosfera.


Tivemos um almoço fantástico no "Edifício Transparente", em Matosinhos, enquanto desfrutávamos de uma vista maravilhosa, lá do último piso. Eu que, por norma, sou pouco faladora, falei pelos cotovelos e adorei a amena cavaqueira...
Acho que aquele grupinho que se encontra na direção da bicicleta, somos nós. Para ser franca não tenho a certeza, mas quem tirou a foto deve saber!!  :)

 
Aqui, não se conseguem ver os surfistas, que mais pareciam golfinhos, mas podem ver o Castelo do Queijo, o céu azul, o mar calmo e as  pequenas ondas que vinham desfazer-se em espuma, beijando a areia fina e macia.
 
 Esperemos que num próximo encontro, tenhamos o gosto de reunir amigos de outras regiões do país. Um beijinho para todos os amigos virtuais e para os que passaram a ser 'reais'.
Devo dizer-vos que no fundo a diferença não é muita! Amigos, são amigos e o melhor que a vida tem!! 
 
 

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

GAITA...!!!!



 
 
 
 
Podes chorar porque ela se foi ou podes sorrir, porque ela ficou.
 
Podes fechar os olhos e rezar para a ter de volta ou  podes abri-los e ver tudo o que ela deixou.
 Teu coração pode estar vazio, porque não podes ver ou pode ser cheio de um amor por ti compartilhado.
 Podes chorar, fechar a tua mente, sentir o vazio, virar as costas ou podes fazer o que ele ou ela gostaria: 
 
Sorrir, abrir os olhos, amar e ir em frente.
 
Poema popular escocês
(adaptado)


Tenham um excelente fim-de-semana

 
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terça-feira, 16 de setembro de 2014

Obras...mas poucas!


Em tempo de crise e com um orçamento curto, as obras de remodelação deste espaço resumiram-se a um pintar de paredes e colocar umas telas que já estavam na arrecadação, mas sempre presentes no meu coração. Digamos que fiz uma repescagem em prol do meio ambiente: reduzi, reciclei e reutilizei.
Espero que gostem, pois a mão-de-obra foi toda caseira, sem arquitectos nem mestre de obras a orientar.
 

 
As imagens foram oferta de uma querida Amiga.
 


 
O vídeo é uma relíquia de um 'velho' ídolo: Georges Moustaki, numa bela canção cantada em português:'O Estrangeiro'.
 
 
Um grande abraço de amizade para todos vós.
 
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segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Ondas de Prazer.

Imagens recolhidas na Net

 

Ó vagas de cabelo esparsas longamente
Que sois o vasto espelho onde eu me vou mirar
E tendes o cristal dum lago refulgente
E a rude escuridão dum largo e negro mar.
 
    (…)
 
Ó mantos de veludo esplêndido e sombrio,
Na nossa vastidão posso talvez morrer!
Mas vinde-me aquecer, que eu tenho muito frio.
E quero asfixiar-me em ondas de prazer.
 
Cesário Verde in Meridional
 
 
 
 
ADENDA: Informo os leitores e amigos deste meu simples e despretensioso espaço que, durante algum tempo, ficam encerradas as publicações. Digamos que ando a pensar fazer umas remodelações cá no estaminé...:) No entanto, andarei pelas redondezas e não deixarei de ler o que escreverem. Entrarei pelos vossos cantinhos, se mo permitirem, com a amizade e a boa vontade de sempre, e lá deixarei o meu parecer se tiver algo para dizer!
 
Beijinhos para todos e o meu muito obrigada pelo carinho e compreensão que sempre me dispensaram.
 
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domingo, 7 de setembro de 2014

Provérbios (8)

 



“ O sorriso custa menos do que a electricidade e dá muito mais luz”
(Provérbio escocês)

 


A iluminar ou não, aqui vos deixo um para a posteridade!





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sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Melancolia.

 
Vá-se lá saber porquê, subitamente, senti-me invadida por uma estranha melancolia, uma nostalgia de algo que não vivi nem sequer conheço.
Peguei, quase instintivamente, no único livro que Cesário Verde escreveu. Folheei-o ao acaso e foi neste poema que fixei a minha atenção.
Sei, no entanto, que ele escreveu outros que estariam mais de acordo com o que sinto, porém, este poema é como um apelo e uma defesa das dores alheias e de como nos podemos sentir irremediavelmente impotentes e sós para as podermos mitigar. De tal modo, que  até os nossos problemas nos parecem meras contrariedades! Isto, no caso do poeta infeliz e que tão cedo partiu.  
 
( Da página 43 à 46 )
 
 
Contrariedades
                                           
Eu hoje estou cruel, frenético, exigente;
Nem posso tolerar os livros mais bizarros.
Incrível! Já fumei três maços de cigarros
       Consecutivamente.

Dói-me a cabeça. Abafo uns desesperos mudos:
Tanta depravação nos usos, nos costumes!
Amo, insensatamente, os ácidos, os gumes
       E os ângulos agudos.

Sentei-me à secretária. Ali defronte mora
Uma infeliz, sem peito, os dois pulmões doentes;
Sofre de faltas de ar, morreram-lhe os parentes
       E engoma para fora.

Pobre esqueleto branco entre as nevadas roupas!
Tão lívida! O doutor deixou-a. Mortifica.
Lidando sempre! E deve conta à botica!
       Mal ganha para sopas...

O obstáculo estimula, torna-nos perversos;
Agora sinto-me eu cheio de raivas frias,
Por causa dum jornal me rejeitar, há dias,
       Um folhetim de versos.

Que mau humor! Rasguei uma epopeia morta
No fundo da gaveta. O que produz o estudo?
Mais uma redacção, das que elogiam tudo,
       Me tem fechado a porta.

A crítica segundo o método de Taine
Ignoram-na. Juntei numa fogueira imensa
Muitíssimos papéis inéditos. A Imprensa
       Vale um desdém solene.

Com raras excepções, merece-me o epigrama.
Deu meia-noite; e a paz pela calçada abaixo,
Um sol-e-dó. Chuvisca. O populacho
       Diverte-se na lama.

Eu nunca dediquei poemas às fortunas,
Mas sim, por deferência, a amigos ou a artistas.
Independente! Só por isso os jornalistas
       Me negam as colunas.

Receiam que o assinante ingénuo os abandone,
Se forem publicar tais coisas, tais autores.
Arte? Não lhes convém, visto que os seus leitores
       Deliram por Zaccone.

Um prosador qualquer desfruta fama honrosa,
Obtém dinheiro, arranja a sua coterie;
E a mim, não há questão que mais me contrarie
       Do que escrever em prosa.

A adulação repugna aos sentimento finos;
Eu raramente falo aos nossos literatos,
E apuro-me em lançar originais e exactos,
       Os meus alexandrinos...

E a tísica? Fechada, e com o ferro aceso!
Ignora que a asfixia a combustão das brasas,
Não foge do estendal que lhe humedece as casas,
       E fina-se ao desprezo!

Mantém-se a chá e pão! Antes entrar na cova.
Esvai-se; e todavia, à tarde, fracamente,
Oiço-a cantarolar uma canção plangente
       Duma opereta nova!

Perfeitamente. Vou findar sem azedume.
Quem sabe se depois, eu rico e noutros climas,
Conseguirei reler essas antigas rimas,
       Impressas em volume?

Nas letras eu conheço um campo de manobras;
Emprega-se a réclame, a intriga, o anúncio, a blague,
E esta poesia pede um editor que pague
       Todas as minhas obras...

E estou melhor; passou-me a cólera. E a vizinha?
A pobre engomadeira ir-se-á deitar sem ceia?
Vejo-lhe a luz no quarto. Inda trabalha. É feia...
       Que mundo! Coitadinha!
 
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terça-feira, 2 de setembro de 2014

UM DELEITE...

 
 

Francine, uma jovem delicada e lindíssima, testemunhou o assassinato da mãe quando tinha apenas sete anos e é desde então sufocada por um pai e uma madrasta obsessivamente protectores.

Teddy, cujos pais foram desde sempre indiferentes à sua existência, é agora um adulto com quase nenhumas competências sociais e com uma inclinação sinistra para usar o assassinato como forma de remover os obstáculos que encontra no caminho.

Harriet, em tempos uma beldade e hoje uma mulher rica, entediada e habituada a usar uma série de homens para sua satisfação sexual, é uma predadora insaciável em busca de constantes atenções.

Finalmente há Júlia, uma psiquiatra com um comportamento obsessivo e manipulador.
 
Por um golpe do destino as suas vidas cruzam-se e interagem num universo, onde a salvação é impossível e a morte uma presença constante!...
 
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Esta escritora tem sido distinguida com inúmeros prémios literários – quer como Ruth Rendell, quer como Barbara Vine, pseudónimo com que assina muitos dos seus trabalhos -, a sua obra está traduzida em vinte e cinco línguas.

 

Se gosta deste estilo literário e ainda não leu este livro com um enredo que nos
"enreda", do princípio ao fim, poderá ter agora a oportunidade de o adquirir:
 

 

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